Recontando Contos - Felicidade Clandestina

Durante o segundo bimestre pesquisamos alguns autores modernos, realizamos leituras dos mais váriados tipos de textos e como atividade principal propus aos alunos do 3º ano 01, que recontassem um "conto" a partir de pontos de vista diferenciados. Esta é uma amostra.

Os Textos ficaram ótimos...

Texto 1

Felicidade Clandestina


Na verdade eu não era tão feia como falavam. Eu era uma menina normal como as outras de minha idade. Tinha apenas uma diferença - pelo fato de ser filha do dono de uma livraria, minhas colegas pensavam que eu deveria saber tudo e devorar todos os livros da livraria de meu pai. Na verdade, eu já enjoará de tanto ler, não é porque elas me faziam companhia, que eu deveria emprestar os livros a elas.
Alugar livros e vendê-los era negócio de meu pai e não meu.
Conhecia aquela garota de vista, não sabia onde ela morava e o livro que ela queria emprestado era um dos livros mais caros da loja de meu pai, “Reinações de Narizinho” de Monteiro Lobato. Eu não queria emprestá-lo, pois se algum dano acontecesse ao livro, eu seria a responsável. Então, fui enrolando a garota, mas ela não desistia.
Um belo dia, minha mãe viu a menina a porta de nossa casa e, quando descobriu que era por causa daquele livro ficou horrorizada, pois sabia que eu nunca o havia lido. Refazendo-se, pegou o livro e disse que o daria de presente a ela.
Não sei se foi mais difícil ver a menina com o livro nas mãos ou ouvir que minha mãe a presenteara com o livro.
Nunca li aquele livro, porém percebi que mentiras, injustiças e falta de humildade não leva ninguém a lugar algum.
Aquela menina saiu saltitando com o livro em suas mãos, então percebi que nem sempre a felicidade é clandestina.

II MOSTRA DE TRABALHOS DO CEJA

MOSTRA DE TRABALHOS FOI UM SUCESSO! MUITA DEDICAÇÃO E EMPENHO PARA A REALIZAÇÃO DELA. OS TRABALHOS ESTAVAM DIVINOS...

Maquina de Libras utilizada pela aluna Neda.

Trabalhos produzidos pelos alunos de alfabetizacao e nivelamento.