quarta-feira, abril 18, 2012


Atividade desenvolvida com os alunos da 7ª série da EEB Francisco Brasinha Dias-2012

Produzir uma página de diário a partir de diferentes propostas.



Proposta 1-  Garoto, 14 anos, mora no campo, gosta de montar a cavalo    pescaria.

         Meu Querido Diário!

Hoje, dia 11/04/2012,eu, Gustavo, acordei muito disposto a estudar, saí de casa  às 5:30 e andei 20km para chegar até a escola, pois eu sou muito empenhado em meus estudos.
Voltei para casa já era meio dia, almocei e fui contar as novidades da escola para meus pais, logo após fui andar a cavalo, estava treinando para um torneio de montaria.
Depois de treinar um pouco, eu fui na casa de meu amigo, onde teve um tornei de pesca. Eu tirei o primeiro lugar, o peixe maior de todos.
Voltei para casa fiz meus deveres e tarefas e, tomei banho, jantei, escovei os dentes e fui dormir.
                                                      
 Alunos(as): Natanieli, Pâmela e Rogério.





Proposta 2- Garota, 13 anos, mora em cidade grande, adora shopping e festa.
     

Querido Diário !

      Meu nome é Savannah, tenho 13 anos, moro no Morumbi, na cidade de São Paulo, adoro shopping e festas, pois são meu hobbies favoritos.
      Bem, hoje eu vou falar sobre meu dia.
      Acordei super tarde, às 11:30 da manhã. Levantei e fui lavar o rosto, escovar os dentes e tomar um banho para espantar a preguiça. Ás 12:21 almocei, o almoço era muito gostoso, Joana, nossa empregada é uma boa cozinheira. Depois do almoço, fui ao computador e, no MSN minhas amigas me convidaram para ir ao shopping com elas.
      Ás 14:00 horas fui ao shopping, lá comprei algumas roupas, tomamos milk-shake, e vimos vários gatinhos. Depois todas as minhas amigas foram até a minha casa, tomamos coca-cola, comemos pipoca e assistimos filmes. Após isso, fomos tomar banho e nos arrumarmos, porque à noite tínhamos uma festa imperdível. Chegando na festa encontramos outras amigas, dançamos muito, conversamos muito e bebemos um pouquinho, até porque, somos muito novas. Voltamos para casa de madrugada, tomei novamente um banho e fui me deitar.
      Esse foi meu dia. Até amanhã querido diário.
      Beijos Savannah.


    Alunos: Amanda, Daniel e Alexson.

segunda-feira, abril 09, 2012

quarta-feira, abril 04, 2012

"RECONTOS II"

OBS: Recontando Contos

Atividade desenvolvida com o 3º ano do EM.

“Felicidade Clandestina” ( Clarice Lispector)

A PARTIR DA VISÃO DO PRÓPRIO LIVRO


TEXTO 4 - Linhas Clandestinas


Meu pai criou-me para passar a todos o prazer do conhecimento. Tenho o poder de quebrar vários preconceitos, muitos não sabem da minha importância. Para alguns sou fascinante, porém para outros não passo de um superfulo. Fui prometido a uma dessas pessoas que me acham interessante e ao mesmo tempo negado, sem nenhuma explicação.

Queria sentir-me útil, não ser apenas mais um entre aquele acervo gigantesco.
Eu vi naquele instante, que era inadmissível essa disputa, não deveria haver perdedores, pois todos têm o mesmo direito de conhecer o que há em minhas páginas e só haveria vencedores caso todos pensassem como eu.
Finalmente encontrei alguém, que verdadeiramente me amava, aos seus olhos eu não era somente um simples livro, sem nada a oferecer. Para ela, eu era " As Reinações de Narizinho", meu pai, Monteiro Lobato criou-me para dar asas à imaginação. Para que viajassem através de minhas linhas clandestinas.


Alunas: Michele Pancotte e Daiane Bernardi


Texto 5 - A história do ponto de vista de Monteiro Lobato


O fascínio das adolescentes pela leitura pode variar. O interesse declarado por uma menina de classe média baixa pela leitura de um livro que não lhe cabia posse. Eu, Monteiro Lobato, vou-lhes contar um fato que se passou no interior de Recife,cujo assunto desta história é um livro de minha autoria.
Zé um homem trabalhador, dono de uma livraria e pai de Malvina, uma pessoa perversa que achava-se no direito de fazer Pequitita sofrer, só por que era de família mais humilde, sem condições de comprar um livro e com sede do saber.
Malvina com seu ar de grandeza sente-se ameaçada por Pequitita, uma menina bonita,inteligente e com alegria de viver.

Qual seria o melhor jeito de Malvina saciar seu ar de vingança pela inveja de toda beleza de Pequitita?!!!

Um momento propicio a Malvina foi descobrir o desejo de Pequitita em ler o livro 'As Reinações de Narizinho' que escrevi, era enorme já que trazia em seu interior páginas e páginas de pura aventura e emoção.
Foram-se dias à porta da casa de Malvina na espera do livro, onde a resposta era sempre de que o livro não se encontrava em sua posse,contrariando seus desejos.
Foi-se que um dia dona Clementina, mãe de Malvina estranhou a presença daquela jovem que seguidamente estava a sua porta. Resolvida a resolver este problema toma a atitude de ordenar sua filha a emprestar o livro por tempo indeterminado.

Pequitita saiu sem sentir o chão que estava sob seus pés.

Até eu, escritor do livro, me surpreendi com atitudes que uma pessoa pode tomar ao se sentir ameaçado.

Uma fragilidade do ser humano, corrompido pela inveja da humanidade.


Alunas: Rosivete,Cheila,Aionny.

" RECONTOS"

OBS: Recontando Contos

Atividade desenvolvida com o 3º ano do EM.

“Felicidade Clandestina” ( Clarice Lispector)


Da visão da da própria dona do livro, a filha do dono da livraria.

Texto 1 - CONFLITO POR UM LIVRO

Na verdade eu não era tão feia quanto falavam. Eu era uma menina normal como as outras de minha idade. Tinha apenas uma diferença - pelo fato de ser filha do dono de uma livraria, minhas colegas pensavam que eu deveria saber tudo e devorar todos os livros da livraria de meu pai. Na verdade, eu já enjoará de tanto ler, não é porque elas me faziam companhia, que eu deveria emprestar os livros a elas.

Alugar livros e vendê-los era negócio de meu pai e não meu.

Conhecia aquela garota de vista, não sabia onde ela morava e o livro que ela queria emprestado era um dos livros mais caros da loja de meu pai, “Reinações de Narizinho” de Monteiro Lobato. Eu não queria emprestá-lo, pois se algum dano acontecesse ao livro, eu seria a responsável. Então, fui enrolando a garota, mas ela não desistia.

Um belo dia, minha mãe viu a menina a porta de nossa casa e, quando descobriu que era por causa daquele livro ficou horrorizada, pois sabia que eu nunca o havia lido. Refazendo-se, pegou o livro e disse que o daria de presente a ela.

Não sei se foi mais difícil ver a menina com o livro nas mãos ou ouvir que minha mãe a presentearia com o livro.

Nunca li aquele livro, porém percebi que mentiras, injustiças e falta de humildade não leva ninguém a lugar algum.

Aquela menina saiu saltitando com o livro em suas mãos, então percebi que nem sempre a felicidade é clandestina.

Aluna Silvana



Texto 2- Bonitinha

Ela era bonitinha, esguia, altinha, achatada e sem busto. Adorava livros, sempre me pedindo emprestado, sempre querendo ler, eu a fazia sofrer, mas não adiantava. Eu a humilhava e, ela sempre querendo ler e ler. Eu não suportava mais isso. Ela havia pedido para mim o livro as "Reinações de Narizinho” de Monteiro Lobato.

Eu percebi que ela queria muito aquele livro, então resolvi fazê-la sofrer. Disse que viesse pegar o livro no dia seguinte na minha casa, porém toda vez que vinha, eu falava:

-Você não veio de manhã e eu emprestei a outra amiga, mas amanhã ele vai estar aqui em casa, e no dia seguinte lá estava ela a porta de minha casa, pedindo-me o livro. Eu sempre dando a mesma desculpa.

Eu estava conseguindo derrotá-la, só assim ela me deixaria em paz. Não me pediria mais livros emprestados. No dia seguinte ela viria e então, eu seria a grande vencedora, porém não acontece como eu havia pensado, pois minha mãe desconfiada das aparições da magrela à porta de nossa casa todos os dias, ouve nossa conversa e fica furiosa, então minha mãe aparece e diz:

"Mas este livro nunca saiu aqui de casa" ...

Ela me olhava como se eu fosse uma criminosa, como se eu estivesse fazendo algo de errado, eu sei que estava, mas não queria emprestar o livro para aquela menina, era um direito meu! Mas minha mãe, não pensando como eu, emprestou o livro e disse-lhe que ficasse o tempo que quisesse com ele.

A menina saiu com o livro em suas mãos, andando devagar, feliz e sem falar nada!

Com o livro em suas mãos, feliz!

Feliz, pois sabia que finalmente iria ler aquela história fantástica que ouvira falar desde muito pequena.

O que aconteceu comigo!? Eu???

Eu me ferrei!!!!

Alunos: Renato e Eduardo


Da visão da mãe da menina, filha do dono da livraria.


Texto 3- A luta por um livro

Ela como sempre, extrovertida e de bons modos, era a filha que pedi a Deus, gostava de ajudar a todos.Era uma garota exemplar, ajudava nos trabalhos domésticos e era uma ótima aluna, dizem os professores. Uma menina que nunca esquece de seus amigos , adora admirar a natureza, e a maior qualidade dela é a sua apreciação por uma habitual e boa leitura.
Eu, mãe, neste contexto, lembrei-me de uma época em particular de minha vida, a qual, me deixara muito surpresa; o que dizer sobre minha querida e amada filha ! Naquele momento fiquei furiosa e com muita vergonha da filha que descobrira ter.

Após vários dias de observação, descobri que uma menina, amiga de minha filha, passava todos os dias em minha casa para pedir um livro emprestado a minha filha e, descobrira que todos os dias minha adorada filha mentia, dizia que emprestaria, porém todos os dias que a menina vinha soluçando a porta de minha casa, minha filha, má, dizia que já havia emprestado para outra amiga.
Quando ouvi, fiquei indignada, chocada com minha filha e, sem saber o que dizer, pensando na situação e no monstro em que tinha se transformado. Então, eu, mãe dela, tive que falar a verdade para a menina.
Disse que o livro nunca havia saído do quarto de minha filha.
Foi então que finalmente me refazendo, olhei firme e calma para minha filha : - Você vai emprestar o livro agora mesmo.
E para a menina; - e você poderá ficar com o livro o tempo que quiser.

Entenderam!!!!
A menina saiu de minha casa feliz, com o livro em suas mãos.

Naquele momento me senti uma mulher frágil e sensível, pois havia descoberto o horror causado por minha filha. Às vezes o orgulho dói bem mais do que a verdade, e descobrira a maldade de um ser gerado por mim.

3º ano - Ensino Médio - 2009