OBS: Recontando Contos
Atividade desenvolvida com o 3º ano do EM.
“Felicidade Clandestina” ( Clarice Lispector)
A PARTIR DA VISÃO DO PRÓPRIO LIVRO
TEXTO 4 - Linhas Clandestinas
Meu pai criou-me para passar a todos o prazer do conhecimento. Tenho o poder de quebrar vários preconceitos, muitos não sabem da minha importância. Para alguns sou fascinante, porém para outros não passo de um superfulo. Fui prometido a uma dessas pessoas que me acham interessante e ao mesmo tempo negado, sem nenhuma explicação.
Queria sentir-me útil, não ser apenas mais um entre aquele acervo gigantesco.
Eu vi naquele instante, que era inadmissível essa disputa, não deveria haver perdedores, pois todos têm o mesmo direito de conhecer o que há em minhas páginas e só haveria vencedores caso todos pensassem como eu.
Finalmente encontrei alguém, que verdadeiramente me amava, aos seus olhos eu não era somente um simples livro, sem nada a oferecer. Para ela, eu era " As Reinações de Narizinho", meu pai, Monteiro Lobato criou-me para dar asas à imaginação. Para que viajassem através de minhas linhas clandestinas.
Alunas: Michele Pancotte e Daiane Bernardi
Texto 5 - A história do ponto de vista de Monteiro Lobato
O fascínio das adolescentes pela leitura pode variar. O interesse declarado por uma menina de classe média baixa pela leitura de um livro que não lhe cabia posse. Eu, Monteiro Lobato, vou-lhes contar um fato que se passou no interior de Recife,cujo assunto desta história é um livro de minha autoria.
Zé um homem trabalhador, dono de uma livraria e pai de Malvina, uma pessoa perversa que achava-se no direito de fazer Pequitita sofrer, só por que era de família mais humilde, sem condições de comprar um livro e com sede do saber.
Malvina com seu ar de grandeza sente-se ameaçada por Pequitita, uma menina bonita,inteligente e com alegria de viver.
Qual seria o melhor jeito de Malvina saciar seu ar de vingança pela inveja de toda beleza de Pequitita?!!!
Um momento propicio a Malvina foi descobrir o desejo de Pequitita em ler o livro 'As Reinações de Narizinho' que escrevi, era enorme já que trazia em seu interior páginas e páginas de pura aventura e emoção.
Foram-se dias à porta da casa de Malvina na espera do livro, onde a resposta era sempre de que o livro não se encontrava em sua posse,contrariando seus desejos.
Foi-se que um dia dona Clementina, mãe de Malvina estranhou a presença daquela jovem que seguidamente estava a sua porta. Resolvida a resolver este problema toma a atitude de ordenar sua filha a emprestar o livro por tempo indeterminado.
Pequitita saiu sem sentir o chão que estava sob seus pés.
Até eu, escritor do livro, me surpreendi com atitudes que uma pessoa pode tomar ao se sentir ameaçado.
Uma fragilidade do ser humano, corrompido pela inveja da humanidade.
Alunas: Rosivete,Cheila,Aionny.
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